"Quando a cabeça não tem juízo
Quando te esforças
Mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deixa-o pagar, deixa-o pagar
Se tu estás a gostar
Quando a cabeça não se liberta
Das frustrações, inibições
Toda essa força, que te aperta
O corpo é que sofre
As privações, mutilações
Quando a cabeça está convencida
De que ela é
A oitava maravilha
O corpo é que sofre
O corpo é que sofre
Deixa-o sofrer, deixa-o sofrer
Se isso te dá prazer
Quando a cabeça está nessa confusão
Estás sem saber que hás-de fazer
E ingeres tudo o que te vem à mão
O corpo é que fica
Fica a cair sem resistir
Quando a cabeça rola para o abismo
Tu não controlas esse nervosismo
A unha é que paga
A unha é que paga
Não paras de roer
Nem que esteja a doer
Quando a cabeça não tem juízo
E te consomes, mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deixa-o pagar, deixa-o pagar
Se tu estás a gostar
Deixa-o sofrer, deixa-o sofrer
Se isso te dá prazer"
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